A NOSSA ESCOLA – BREVE HISTORIAL
Criada pela portaria n.º 446/71 de 20 de Agosto de 1971, a Escola Preparatória iniciou as suas atividades no dia 28 de novembro do mesmo ano, tendo, a partir daí, vindo a sofrer um aumento de população escolar uniforme.
Com 52 alunos distribuídos por 2 turmas, a Escola teve de funcionar, inicialmente, simultaneamente em vários imóveis, entre os quais, a atual Biblioteca e Serviços Materno-Infantil (onde funcionava a secção administrativa com duas salas de lecionação) e no edifício onde, atualmente, funciona a P.S.P.
Em 1974, confrontados com a necessidade de aumentar as instalações, devido ao número de alunos que triplicara, a Escola viu-se obrigada a ocupar outros edifícios. Assim, outra sala passou a funcionar na atual Conservatória do Registo Civil.
Mas o problema de falta de espaço continuava, pelo que a solução a encontrar impunha a ocupação de outro imóvel, numa vila com poucos espaços disponíveis.
A 22 de fevereiro de 1975, já sob o novo clima político que se vinha registando em todo o país, sensibilizados e organizados por alguns professores, incluindo o Diretor, os alunos dirigiram-se à “Casa de Trabalho” gritando palavras de ordem tais como: “Queremos uma Escola”. Depois de algumas trocas de impressões, entre os manifestantes e o responsável da instituição, ficou assente que a Escola passaria a funcionar em parte daquele edifício.
Em 1975-1976, o número de alunos voltou a subir, desta vez cerca de 50% do ano transato. Este facto deveu-se à iniciação do Unificado, medida muito desejada pelos Nordestenses, que evitou a saída de estudantes para Ponta Delgada, em idades muito jovens.
Desafiados de novo com a falta de espaço, a Escola “Preparatória Gonçalo Velho Cabral” como então se chamava, passou a operar em desdobramento (manhã, tarde e noite), regime que vigorou até ao ano letivo de 1980-1981.
A partir deste ano (1981), a escola divide-se, continuando o Preparatório e os Serviços Administrativos na “Casa de Trabalho” e o Secundário num bloco da nova Escola, ainda em construção.
Apenas em 17 de abril de 1983, a Escola passava, então, a funcionar em pleno nas novas instalações, verificando-se já nessa altura insuficiência de salas, pelo constante aumento de população escolar que entretanto continuava.
Ultimamente o problema agudizou-se, pelo que já foi prometida, pelas entidades oficiais, a construção de um novo “Bloco” de salas, tendo em vista até o cumprimento efetivo de escolaridade obrigatória de 9 anos, que se efetivará em 1993-1994.
Velha aspiração Nordestense é a criação no seu Concelho do 10.º e 11.Anos, os quais, estamos certos se criarão, logo que para isso existam condições quer de natureza humana, quer materiais.
Amigos, penso que este texto deveria ser actualizado.
Cumprimentos.
Boa tarde Sra. Maria Fraga.
Efetivamente a história da nossa Escola não se resume a este texto.
No entanto, para algo que não fosse muito exaustivo optou-se por colocar apenas breves referências.
De qualquer forma, o mesmo será atualizado oportunamente, até porque está a ser desenvolvido um livro (que deverá ser publicado nos próximos tempos) sobre esta temática.
Como referência da NOSSA ESCOLA enquanto docente, gostaríamos de contar com as mais variadas memórias que possa ter guardadas e, se possível, partilhá-las com a comunidade educativa, pois muito enriqueceria a história desta importante instituição!